segunda-feira, 6 de julho de 2015

TÂNIS, A CIDADE ESQUECIDA




Tânis foi uma antiga cidade do Egito, capital da 21ª Dinastia.

No antigo Testamento ela é chamada de Zoã, e Moisés lá teria feito alguns milagres.

Situava-se no delta do rio Nilo e no século VI d.C. desapareceu quando o rio mudou seu curso e o lago Manzala cobriu seus restos.

Por quase mil e 500 anos ficou desaparecida. Sabia-se de sua existência, mas a localização exata era desconhecida.

No filme “Os Caçadores da Arca Perdida” foi incorretamente descrita como tendo sido destruída por uma tempestade de areia e descoberta pelos nazistas.

Na verdade, no início do século passado ela foi, aos poucos, sendo redescoberta.

Em 1939, porém, ela entrou de forma dramática nos noticiários da arqueologia.

Um arqueólogo francês (e não pelos nazistas), Pierre Montet, encontrou uma parte da necrópole real das XXI e XXII dinastias, cujos túmulos não haviam sido reconhecidos pelos escavadores anteriores.

Do conjunto da necrópole real destacam-se túmulos onde repousam as múmias de 4 faraós (inclusive o faraó Chechonk III que governou o Egito por 52 anos) dois herdeiros e um arqueiro. Junto às múmias máscaras e joias de prata e de ouro, além de outras peças de valor extraordinário como jarros, ataúdes, espelhos.

Infelizmente o desenrolar da segunda guerra mundial (1939-1945) impediu qualquer expedição ou outra tentativa de chegar a região com liberdade para escavar e pesquisar.

Alguns dos tesouros descobertos por Montet estão hoje no Museu Egípcio do Cairo e fascinam seus visitantes.

Os próximos passos em direção a redescoberta de Tânis guardam enorme expectativa. Isso porque imagens de satélite em infravermelho revelam o que parece ser edificações, prédios, casas, ruas e templos, soterrados e a espera de ressurgirem ao sol.

Que tesouros serão encontrados em Tânis? E que segredos ela ainda pode estar escondendo?

Você se arriscaria a procurar?

Ah... leve junto algum arqueólogo experiente, pois suas ruinas ainda guardam ativas, inúmeras armadilhas para vitimar os desavisados aventureiros de ontem e de hoje.


Prof. Péricles

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